Atlético Mineiro 2 X 1 Racing
O melhor prato para comer em estádio no mundo é o tropeiro do Mineirão. Não há nada igual em Belo Horizonte e na galáxia.
Mas o Galo tem outro Pratto gourmet. Golrmet, com o perdão do trocadilho.
O Pratto que correu atrás da bola que deu para o gol de Carlos como se fosse um ele mesmo de comida. Com o apetite copeiro e tropeiro do atleticano.
Lisandro empatou em pênalti bem cavado e discutível e muito bem batido e convertido.
Brumas de 2015 no Horto. O mesmo Lisandro colorado que tirou o Galo. Com o mesmo Aguirre no banco. Agora do lado de cá.
Veio o segundo tempo. Não veio mais uma vez aquela atuação que esse time e esse elenco podem dar. Nervoso. Com problemas contra o Racing que de novo acertou o pé. Mas Victor estava lá para dar as duas mãos. Santo em casa faz milagres.
Mas é o Pratto feito que dá gosto. Um balaço no travessão e rebote perdido pelo disperso Robinho.
Uma bola lançada na área e o gol de Pratto. Esse gol.
Um pênalti pra ele coroar a atuação de fome e de fazer fama. Um pênalti perdido. O segundo seguido.
Seguiu a blitz hermana. Quase Lisandro empata no fim. Quase elimina de novo.
Mas o que até 2013 parecia que jamais seria Galo mudou. Virou o jogo. Como Pratto, esse time vai cheio como a torcida. Tem sustância. Tem gosto. Dá gosto.
Deu Galo.
Mas é preciso mais que isso.
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ESCREVE DANIEL BARUD – @BarudDaniel
Rivalidade.
Brasil e Argentina.
Duelo pegado. Com a tradicional catimba sul-americana.
O Galo precisava vencer, tomar a iniciativa, propor o jogo, criar as oportunidades. O empate sem gols levaria a vaga para a decisão por pênaltis.
Quem pensava que o Racing ficaria atrás, se defendendo, jogando por uma bola aérea ou um contra-ataque rápido, se enganou e MUITO.
O primeiro tempo do Racing em Belo Horizonte foi bem ofensivo, marcando em bloco alto, criando chances, apertando o Atlético. Facundo Sava levou a campo a equipe de Avellaneda no 4-2-3-1, criando as chances sempre pelo lado esquerdo de ataque, no lado direito da defesa, em cima do Marcos Rocha.
Enquanto isso, o Atlético entrou em campo nervoso, afobado, caindo na pilha dos argentinos, cometendo faltas bobas. Com dificuldades para criar oportunidades e na transição defesa-ataque, o 4-2-3-1/4-3-3 com Robinho vindo da esquerda, centralizando e tentando armar as jogadas ofensivas. Lucas Pratto era móvel, fazendo bem o pivô, saindo da área, abrindo espaços para infiltrações e criando chances. Foi dele o cruzamento para o gol de Carlos. Galo 1 a 0.
Junior Urso mais a esquerda, formava um trio de meio-campistas com Rafael Carioca e Leandro Donizete. Este último cometeu o pênalti infantil no centroavante Lisandro López, que converteu o pênalti e empatou o placar.
O jogo ainda manteve a pegada. A disputa. O Atlético errava bastante passes e faltava acertar mais o gol. O Racing aproveitava os espaços e falhas defensivas no lado direito, com avanço de Grimi e Acuña.
Facundo Sava ainda mexeu. Colocou Gustavo Bou e Diego Milito, mas o Racing não conseguiu acertar as finalizações como no primeiro tempo. Já o Atlético foi bem mais eficiente do que na primeira etapa. Pratto ainda perdeu um pênalti. Mas já tinha feito o dele. De cabeça. Galo 2 a 0. Classificado.
ESCREVEU DANIEL BARUD
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