Rosario Central 3 x 0 Grêmio

Ruben, 7 gols, 2 de pênalti, pelo Rosario na Libertadores, em grande atuação contra um amuado Grêmio
Era a mesma escalação do Rosario. O mesmo 4-3-1-2. Com o ótimo Montoya livre pela má partida de Wallace e Maicon. Com Cervi muito bem às costas dos volantes. Com Ruben se aproveitando das deficiências de Fred. Com Marcelo Hermes errando nos botes como Marcelo Oliveira. Com Marcelo Grohe não sendo o mesmo na Argentina. Com o time de Coudet trabalhando muito bem a bola parada.
O Grêmio também foi o mesmo do péssimo jogo de ida. Fez até um tanto mais que na Arena, ao menos na primeira etapa. Mas quando começava a empurrar o discutível sistema defensivo canalla, Ruben marcou um a zero quando todos os tricolores marcaram bobeira, aos 4. Quando o Grêmio recomeçava a equilibrar, Cervi foi pra cima, cavou legal o pênalti infantil de Hermes. Ruben mandou indefensável, aos 24.
E não tinha mais como defender o Tricolor na Argentina. O time não se entregou. E contra o melhor argentino da hora, e um dos melhores da Libertadores, equipe que melhor jogou os 180 minutos das oitavas da competição, tinha de fazer muito mais do que fez a equipe de Roger.
Bolaños pouco produziu. Luan de novo sumiu. E todo o time fez menos do que poderia no primeiro tempo.
Na segunda etapa, com Pedro Rocha no lugar do ausente Douglas, Roger foi o que tinha de ser: ousado.
Do usual 4-2-3-1 a um 4-4-2 com Giuliano e Rocha pelas bordas, Luan se juntando a Bolaños.
Mas novamente Giuliano não acompanhava Pinola, ótimo lateral pela esquerda. Maicon e Wallace de novo não estavam bem. E ninguém marcava por baixo. Aos 11, ninguém marcou Donati. Geromel deixou o zagueiro com quatro gols na Libertadores subir sozinho de cabeça. Sem ser acossado, ele marcou seu terceiro de cabeça. Ele até poderia ganhar de cabeça como tantas vezes superou rivais dentro da área. Mas não é indefensável subir sozinho.
E tudo praticamente acabou ali. Bolaños foi notado quando substituído aos 17 por Bobô, no desespero puro de Roger.
O Grêmio parou ali. Chegou uma vez em lance bem trabalhado com Maicon e grande defesa de Sosa. E só. Só não foi mais para o Rosario por caprichos do futebol.
Não deu. E começou a dar errado quando o Tricolor caiu no grupo mais complicado na teoria. A pontuação baixa o levou ao confronto contra outra equipe forte que encarou outra pedreira de chave como o Rosario. Foi uma pena para um Grêmio que se manteve praticamente igual ao terceiro colocado do BR-15. Trouxe bons reforços. Mas sentiu a fratura de Bolaños, a lesão de Wallace, e a inexperiência de gente imporante – dentro e fora de campo.
Não deu. Mas perdeu para um time que fará dois jogaços contra o Atletico Nacional. Embate pelas quartas, mas que poderia ser a final. São as duas equipes que têm jogado o melhor futebol da Libertadores.
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