#NãoVaiTerGol na rodada 1 do BR-16
Só 14 gols em 10 jogos iniciais. Desde 2006 não havia começo tão magro, regime tão rigoroso, apetite tão frágil.
Parece campanha de internet. Não vai ter gol. E não teve pela primeira vez em 32 jogos em Itaquera, casa do hexacampeão que empata pela quarta vez seguida. Campeão que só empatou com o terceiro colocado do BR-15. Times que poderiam estar definindo vaga na Libertadores – e ainda mais por isso a tabela não poderia ter marcado logo de cara esse Corinthians X Grêmio.
Assim como São Paulo X Atlético Mineiro, um zero a zero com gol na quarta passada, esse zero a zero sem gol mesmo em Itaquera foi um jogo de poucas emoções de dois dos melhores times do continente. Claro que há méritos defensivos, boas defesas dos goleiros, chances perdidas, equipes organizadas e bem treinadas. Mas ainda é muito pouco para os quatro brasileiros que foram mais longe na Libertadores. Embora o time que tenha saído antes mostrou boas qualidades na goleada de estreia, no Allianz Parque, contra o campeão paranaense, o Atlético.
O campeão gaúcho também ficou no zero, perdendo pênalti no Beira-Rio contra a Chapecoense, na despedida de Alisson. Internacional que representa estilo e escola mais dura. Mais jogada. Mais brigada. Respeitável também. Mas outra que, muitas vezes, levanta a hashtag #NãoVaiTerGol. Jogo da velha do velho jogo de jogar no erro rival. E tanto o esperar que esquece de jogar no acerto do próprio jogo.
Galo e São Paulo ainda fizeram bonito com os reservas que tem, ganhando de um Santos sem os melhores, e de um Botafogo sem grande elenco. Mas com vitórias magras. Mais não se pode cobrar. Figueirense 0 X 0 Ponte Preta, também não, pelas limitações de ambos. O Coritiba pode celebrar o placar macérrimo contra o Cruzeiro interino. Como o Flu de Fred reencontra a vitória na tarde em que Fred refaz o América onde começou.
Flamengo vai crescer e começou ganhando do Sport, como já postei em outro texto. O Palmeiras, mais ainda, e também já falei. Mas quem escreve história bacana de volta é esse Grafite. Um belo gol, outro mais, e o Santa Cruz voltando ganhando bem do Vitória em rodada de empate sem gols e sem futebol, mas com o Santinha de casa fazendo o milagre da volta depois do purgatório da quarta dos infernos.
Ainda é muito cedo e também é muito pouco. Mas o preço da liberdade é a eterna vigilância. Ou algo parecido. É preciso cobrar mais de quem pode dar e jogar mais. E ter mais paciência ainda e dar tempo a quem não tem muito.
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