Corinthians 1 x 0 Santos

Corinthians propondo jogo no 4-2-3-1 dos últimos 4 jogos, Dorival Júnior muito atrás, sem idéias e sem finalizações no 4-4-2
Foram 14 finalizações para o mandante e apenas duas do visitante. E era um clássico. Ou deveria ter sido.
Foram 28 desarmes do time que ficou com 60% de posse de bola (e chegou a mais de 70%). E apenas 20 da equipe que pensou pequeno, jogou pequeno, e sairia feliz de Itaquera com um empate. Pequeno pensamento.
O mandante vinha em grande fase, e era favorito antes de a bola rolar contra um rival sem três jogadores de seleção (dois a servindo). O treinador do visitante resolveu inovar ao não escalar atacante algum. Inovar ou medrar – o que não é natural para treinador tão ousado quanto competente. Dorival Júnior colocou na frente Serginho e Elano (que um dia até já jogaram no ataque, mas não são mais de frente, e Elano não consegue ser nem ectoplasma de sombra do jogador de Copa do Mundo que foi). Vítor Bueno e Leo Cittadini (depois Paulinho) foram apenas secretários dos laterais santistas, no 4-4-2 sem a bola – e quase que um 10-0-0 com ela, pela nenhuma criatividade. Ou aparente intenção alguma de jogar.
Chance real santista, apenas uma de bola parada, no primeiro minuto. No mais, só Corinthians. Mas não muito o ótimo Corinthians dos últimos jogos. Luciano teve as melhores oportunidades, mas não tantas (três em cada etapa, o que não é muito). Guilherme não foi tão bem como vem sendo atuando enfim na posição dele. Marquinhos Gabriel, idem. Bruno Henrique foi mais um quarto armador que o segundo volante que tem sido.
Mais uma boa atuação de Cristian na proteção à zaga, como melhor passador em campo, e o segundo melhor desarme (perdendo para Giovanni Augusto). O meia pela direita se justificou em campo talvez por isso, não pelos passes e cruzamentos errados (o pior nos fundamentos, pelos números do Footstats).
Eu não o teria mantido em campo. E foi justo ele quem aproveitou a linha de passe de cabeça de Felipe e Cristian para dar o gol da justa vitória do Timão. Não tanto pelo que jogou, mas por tudo aquilo que o Santos não quis jogo.
Gol que saiu justamente quando o Santos, enfim, tinha dois atacantes na frente, e mais Paulinho aberto pela esquerda, na linha da intermediária.
Castigo? Sim.
Compreensível? Discutível.
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