Raul Quadros. Por Lédio Carmona
ESCREVE LÉDIO CARMONA
Raul Quadros me lembrava o saudoso Tio Franco, falecido ano passado. Ambos tinham cabelos brancos e amavam contar histórias, sem tempo pré-estabelecido ou vontade de chegar ao fim. Com ambos, a conversa não tinha ponto final. Ficava sempre algo para depois. E eu cobrava a sequência.
Não é certo dizer que era amigo próximo de Raul Quadros. Os horários eram diferentes. Os encontros raros. Mas posso dizer que eu o admirava. Sabia da sua história. Li Raul Quadros na Placar (tenho todas as revistas). Vi Raul Quadros durante anos na Globo. Procurei Raul Quadros quando ele era assessor do Zico. E ele sempre me ajudou. E, por fim, trabalhei, convivi e sorri com Raul Quadros no SporTV.
Meus ídolos jornalisticos eram os reporteres. Nunca pensei em ser comentarista. Admirava os reporteres de tv, radio e jornal. Amava Loureiro Neto. Reverenciava Oldemário Touguinhó. E, graças ao Globo Esporte, conheci Raul Quadros na telinha, ainda adolescente, nos anos 80.
Há pouco tempo contei uma história para Raul, que, emotivo, chorou. Morava em Niterói e estudava jornalismo. Pegava o lendário ônibus 996 (Charitas-Gávea). Uma hora para ir e outra para voltar. Certo dia, em 1984 ou 1985, o 996 parou no Humaitá, na frente de um posto de gasolina. Quando olhei, vi Raul Quadros fora do carro, numa tremenda resenha com o motorista. Torci para o ônibus não sair. Olhava, olhava. Porra, eu tinha visto o Raul Quadros!!!
No dia seguinte, me gabei com a história junto aos amigos da PUC. A imagem nunca se apagou. E fiz questão de que Raul Quadros soubesse o quanto foi, é e será importante.
Um beijo, Raul. E minha eterna admiração. Aproveita a resenha com Tio Franco. Será histórica.
ESCREVEU LÉDIO CARMONA
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