Maracariacicanã! Flamengo 2 X 1 Cruzeiro
Se tudo der muito certo, e pode dar certo nessa fase brilhante e com esse futebol eficiente, apesar da liderança palmeirense, e da falta de um confronto direto entre ambos, o Flamengo vai lembrar desse 2 a 1 em Cariacica. A casa 100% rubro-negra.
O primeiro tempo foi do melhor time. Ao menos cinco chances cariocas contra duas celestes. Rafael negando linda bicicleta de Guerrero. O Flamengo com mais bola e ideias. Mas menos jogo que em partidas anteriores. Muitos chuveiros de Pará, e as incursões menos felizes do excelente Jorge.
Na segunda etapa, o Cruzeiro tratou de não apenas destruir. Quis jogo. E conseguiu equilibrá-lo. Ainda que com Arrascaeta apagado, Robinho dando pouca velocidade. Aos 17, os treinadores resolveram mexer no marasmo. Mancuello foi a opção ousada de Zé Ricardo. Arão foi marcar por dentro no lugar do incansável Marcio Araujo. Mancuello foi articular com Diego. Rafinha deu vida ao Cruzeiro no lugar de Arrascaeta.
Aos 29 deu o gol. Um belo gol. Também pela entrada da área rubro-negra mais vulnerável pela ausência de Marcio Araújo. A ousadia de Zé Ricardo cobrou preço salgado. E sem grandes resultados. O Flamengo não se acertava. E dava ainda mais espaços aos contragolpes mineiros.
As chances eram dos dois lados. Mas o Cruzeiro parecia mais encorpado até um tiro forçado de Guerrero bater em Bruno Rodrigo e vencer Rafael. 1 a 1 aos 38.
Ó que era alívio rubro-negro parecia desespero com dois gols claros perdidos na sequência por Ábila. Um por mérito de Muralha. O outro "defendido" pela torcida. Só a conjunção de almas do Flamengo, somado ao cansaço do artilheiro, para ele perder um gol tão só. Como sozinho estava Mancuello para mais uma vez sair do banco e fechar uma vitória espetacular e emocionante, aos 43.
Gol no time que vai sofrer mais do que o esperado na luta contra o rebaixamento. Gol de time que vai lutar além do imaginado em busca do hepta.
O Flamengo perdia e via naqueles quase 10 minutos de agonia a distância para o Palmeiras abrir para quatro pontos. O empate também não refrescava muito. Seriam três.
Mas o gol de Mancuello, pelo tempo que foi, pela luta que ensejou, é daqueles que tão cedo não se esquece.
O Flamengo segue fazendo do BR-16, junto com o Palmeiras, um dos mais emocionantes campeonatos dos últimos anos.
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