Seis podem acreditar. Guarani 6 X 0 ABC
Quando Leandro Amaro fez o primeiro gol no cruzamento de Fumagalli contra o ABC, lembrou a remontada contra o ASA. O Bugre havia perdido em Arapiraca por 3 a 1. Precisava fazer 2 a 0 no Brinco. Fez o primeiro do mesmo jeito. Fumagalli, Leandro Amaro, 1 a 0.
Contra o ASA faria 2 a 0 na bola que bateu em Eliandro na bobeada do goleiro. Faria 3 a 0 e conseguiria o acesso para a série B de novo com Eliandro.
Mas a parada era outra na semifinal contra o ABC. Na ida, no Frasqueirão, só Lúcio Flávio fez dois golaços de falta. O artilheiro da série C fez mais dois. 4 a 0 ABC em Natal.
Como devolver um 4 a 0?
Acompanhe na narração tão emocionante e tão perfeita para os bugrinos como a de Jorge Iggor, no Esporte Interativo.
Mais não seria preciso escrever. E ninguém consegue.
Mas o Guarani de Fumagalli conseguiu. E conseguiu em bolas que rebotaram e entraram. Aquelas tantas que há mais de dez anos dão errado. Aquelas boladas que cartolas levaram do clube. Aquelas bordoadas que os maus times sofreram e flecharam o coração do torcedor do clube que quase fechou.
Mas o jogo virou. O Guarani ficou mais de dez anos apanhando de quatro do ABC e do beabá do futebol e no blá-blá-blá dos maus administradores. No domingo virou. Meteu seis. "Bastavam" cinco. E que golaço foi o quinto de Alex Santana. E ainda teve mais um para pedir Pipico.
Seis. Conta de mentiroso acho que é sete. Não sei. Não entendo frases feitas. Até porque futebol é para desfazer todas elas. Como o Guarani fez na sua casa que voltou a vibrar.
Ainda falta muito. Mas para quem não parecia ter mais nada, o 6 a 0 é histórico. Exemplar. Para o Guarani e para todos os que insistem em cavar covas. Com vontade e com respeito, por amor e por trabalho, enfim, por aquilo que Fumagalli fez, o Guarani agora é B. Ainda falta ser A. Mas C já não é mais.
Espero que aprenda. Como eu aprendi demais com o 6 a 0 inesquecível.
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