Fogo e Furacão, fenômenos naturais do BR-16
A ampliação do G-4 para G-6 no meio do returno elevou o sarrafo da alegria das torcidas, não necessariamente do nível técnico do campeonato. "Qualquer um" foi pra Libertadores, na maldade típica da torcida. Mas não são classificados quaisquer Botafogo e Atlético Paranaense. Duas bacanas histórias de superação.
O Fogão apagado que Jair Ventura herdou de Ricardo Gomes na turma do funil chegou à brilhante e inesperada Liberta com excelente trabalho do treinador. Quem já dava as melhores ideias com Ricardo. Quem aprumou e aprimorou elenco limitado. Mesmo perdendo Luiz Ricardo, estabilizou a zaga, encontrou em Camilo o condutor para um ataque reativo e eficiente. Time que não é primor técnico. Mas é um achado tático e exemplo de como fazer muito com pouco.
Autuori e seu Atlético são outros que mereciam mais reconhecimento. Com ótimo trabalho dele e de Bruno Pivetti, organizaram sistema defensivo moderno e muito eficiente. Abusaram do gramado artificial da Arena e do espírito do estádio atleticano para ganharem em Curitiba os pontos perdidos fora. Foi o melhor mandante do BR-16. Time de primeira página de tabela desde o começo, superou limitações e inconstâncias com resultados melhores que o desempenho. Mas sempre com linha bem definida. Sabendo o que era preciso fazer. Mantendo a filosofia do trabalho. E, por tabela, o comando do clube.
Furacão é um dos que mantiveram os treinadores. Não por acaso o campeão fez o mesmo. O vice, também. O terceiro perdeu o comandante por motivos de saúde – e melhorou o desempenho. O quarto colocado demitiu dois treinadores durante a campanha. O quinto Botafogo foi "demitido" por Ricardo, mas se saiu muito melhor com Jair. O sexto manteve o treinador.
Quer dizer alguma coisa. Para não dizer muita a permanência de quem sabe. Ou de quem pode mais se tiver mais tempo para trabalhar.
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