Usar tecnologia no futebol é apertar botões e também parafusos
Pela nova determinação da regra, desde 2013 fica claro dentro do que é clara a regra do jogo que o atacante do Kashima Antlers não está participando efetivamente do jogo ou interferindo na visão do adversário ou o obstruindo na disputa de bola quando é derrubado pelo rival do Atlético Nacional. Isto é: ele está em posição de impedimento. Mas não impedido. É distinto. E não é irregular. Portanto, segue o jogo que não seguiu. Porque o primeiro árbitro de vídeo da história avisou Viktor Kassai da infração sobre o atleta em posição de impedimento que não estava impedido… O árbitro principal então foi à lateral do campo para analisar o lance alertado. Seguiu a indicação do auxiliar eletrônico. Marcou o pênalti que, também pela televisão, é só por ela, eu teria marcado. Marcou o que foi visto na TV. Como ele também poderia ter pensado diferente.
O mundo caiu sobre a Fifa. Não pela nova tecnologia. Mas pela interpretação da regra 11, a do impedimento, que segue sendo o que é. Subjetiva. E precisa mesmo ser assim. Como é necessário mais uma vez atentar à questão humana. Não há tecnologia que substitua a interpretação de algumas situações. Mesmo o árbitro poderia ter entendido que a infração do colombiano não seria pênalti. E teria recomeçado o jogo como pretendia.
Vale como experimento. Mas por ora que seja assim. Ainda considero interessante um observador tecnológico avisando o árbitro a respeito de irregularidades. Do mesmo modo que o árbitro, sempre que estiver em dúvida, também possa consultas as imagens. Dentro de uma dinâmica e tempo que não atrapalhem o jogo. E, se possível, com a mesma tranquilidade com que ele teve acesso às imagens.
Embora eu imagine um árbitro, por exemplo, chegando à lateral do gramado da Bombonera em um clássico contra o River Plate para ver um suposto pênalti…
Ainda chegaremos a um ponto de equilíbrio. Ou não.
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