A quadra é sua, Bernardinho
Bronze feminino, em 1996 e 2000. Assumiu o comando dos homens em 2001. Conquistou mais de 30 títulos em 16 anos. Dois ouros olímpicos (2004 e 2016), duas medalhas de prata (2008 e 2012), e três títulos mundiais (2002, 2006 e 2010). Mais oito Ligas Mundiais.
Mudando o time. O jogo. O jeito. A cabeça. Os cabeças. As práticas. As peças. Os parceiros. Os métodos. Ensinando e cobrando. Exigindo e participando. Exagerando e exacerbando. Criando e copiando. Levantando, defendendo, atacando. Cortando bolas e asas. Participando dentro e fora. Vivendo. Sobrevivendo. Suando. Sabendo. Ganhando. Vencendo. Conquistando.
E quase nunca perdendo. Na base da vontade de se preparar para a disputa sendo mais importante que a própria vontade de vencer. O resultado seria consequência desse profissionalismo passional. Desse amadorismo saudável ainda que doentio para quem vê de fora. E fica mesmo por fora. Difícil captar tudo que um sujeito que vai além do perfeccionismo pretende. Nas palavras dele:
– Sou um perfeccionista que sabe que a perfeição jamais será atingida. E, se isso fosse possível, também não gostaria de alcançá-la. Seria o fim dos objetivos e eu não conseguiria viver sem eles.
Não é o fim dos objetivos esta nova fase, Bernardinho. Mas saiba que todos nós não conseguiremos viver sem você para buscar o que você conseguiu com seus atletas: a perfeição no vôlei que foi muito além dos títulos em quadra. Virou exemplo de um Brasil capaz de ganhar também pelo planejamento e esforço, não apenas por jeito e talento.
Obrigado. A quadra é sua. Volte quando e se quiser.
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