De pai para filho
Precisa uma tragédia sem tamanho e sem volta para o torcedor rival respeitar, aplaudir e dar o abraço afetuoso e merecido que Abelão recebeu no Recife da torcida do Sport?
Nada foi mais lindo na rodada. Não precisava nem do jogo que foi bom. O abraço que Luxemburgo deu no amigo de longa data é o que cada um gostaria de dar. Mesmo que ninguém quisesse o motivo para tanto.
Na próxima vez que formos ao estádio, não precisamos aplaudir o adversário. Abraçar o rival. Mas ao menos podemos imaginar que ali também tem um pai. Um avô. Um filho. Uma pessoa que, por contingência, apenas está do outro lado.
Ou melhor: estamos sempre do mesmo lado. Aquele barulho de porta de casa abrindo que Abelão nunca mais vai ouvir todo dia do João vai ser minimizado pelos aplausos que todo dia vão ecoar no coração.
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