Futebol reativo. Cruzeiro 0 x 0 Botafogo.
ESCREVE GUSTAVO ROMAN
Dois dos mais sólidos sistemas defensivos do país se enfrentaram nesta tarde no Mineirão. Ambos espelhados taticamente por seus treinadores no 4-4-2. Ambos com tremenda dificuldade para propor o jogo e vencer partidas em seus próprios domínios.
Não foi de se estranhar, portanto, a igualdade sem abertura de contagem. Jogando em casa, diante do seu torcedor, o Cruzeiro saiu mais para o jogo. Dominou boa parte do confronto em termos de posse de bola (55 a 45) e finalizações (9 a 6). Alisson quase marcou de letra. Rafinha finalizou na trave. A dificuldade mineira em fazer prevalecer o mando de campo persistia.
A estratégia alvinegra permaneceu a mesma na etapa complementar. Buscar se fechar todo atrás e jogar por uma bola. Com menos posse de bola ainda (33 a 67), e com apenas cinco tiros a gol. Contra 10 da Raposa. Escapou de levar o primeiro na cabeçada de Alisson que acertou a trave e voltou nas mãos do ótimo Gatito Fernandez. No lance, há um leve empurrão nas costas de Rafael Sóbis. Lance discutível que o árbitro preferiu ignorar. Eu teria assinalado a penalidade máxima.
Aos 43, teve a bola do jogo. Na única vez que conseguiu encaixar o contra-ataque da maneira correta, Guilherme escapou nas costas de Diego Barbosa, aproveitando o avanço do lateral do Cruzeiro. Rolou para Marcos Vinícius bater pra fora o que seria o tento da vitória.
Melhor assim, afinal, seria uma injustiça a equipe de Mano Menezes ser derrotada hoje. No Campeonato Brasileiro do futebol reativo, onde os visitantes vem levando a melhor sobre os anfitriões de maneira nunca antes vista, o empate acabou sendo o resultado mais correto. Mesmo sendo ruim para os dois postulantes ao G-6.
OBS: Números do Footstats
ESCREVEU GUSTAVO ROMAN
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