Treinador não tem país. Tem competência.
Jair Ventura é dos melhores treinadores do Brasil. De qualquer idade. Faz um trabalho admirável no Botafogo sem estrutura, dinheiro, elenco e time para fazer campanha tão emocionante e surprendente há um ano.
Mas, como qualquer treinador de qualquer idade, e como qualquer profissional de qualquer área, defende indefensável e corporativista e xenófoba reserva de mercado para treinadores brasileiros. E apenas eles.
Assim como muitos jornalistas não gostam de trabalhar (quando trabalham) com ex-atletas (eu adoro: já trabalhei com mais de 40, ajudei a lançar seis, e quero aprender com muitos mais), muitos treinadores se sentem ameaçados.
Sim. É mais gente para cobiçar postos de trabalho. Mas alguns estrangeiros agregam. E muito.
O Brasil também foi campeão do mundo em 1958 pelo muito que Vicente Feola aprendeu com Bela Gutman, no São Paulo de 1957. Como Dori Krushner, Fleitas Solich e Filpo Nuñez nos ensinaram bastante. Como o mundo todo evolui em qualquer campo com a troca de conhecimento que não tem fronteira. Nem bandeira.
É só não dar bandeira por corporativismo.
(Corretor ortográfico powered by Carla Perez… Justo um treinador com um pai que foi um Furacão "não tem pais"? Meu diabo… Já corrigido o texto. Não tem país, corretor. País…)
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