Até Jael nós aplaudiremos. Grêmio 0 x 1 Barcelona.
O Grêmio, se sabe, ressuscita esquecidos, barangas, barrabás, bagulhos, refugos, renegados, reciclados. Fez história desde o primeiro Brasileiro em 1981 apostando em quem não se dá uma bola furada. E dando pelota aos guris da base boa.
Nesta Libertadores, entre os talentos de Luan e Arthur, redescobriu desenganados. Deu vez aos que pareciam enganadores. E conseguiu fazer as pazes com Jael. Não foi cruel o tricolor. Ele aplaudiu mesmo o centroavante que 11 em 10 colorados querem ver pintado de três cores pintando na escalação de Renato. Talvez tenha sido apenas para tirar de campo outro nome discutível que perdeu gols que não se perde. Cícero, o melhor cabeceador deste país, perdeu gols inacreditáveis. Faltou ritmo, sim. Mas ele já atuou ali como falso 9. Ou 9 mesmo. Sabe do riscado. Sobe bem demais. Mas jogou pouco. Como todo o Grêmio.
Ele perdeu a chance de empatar um jogo que o Barcelona soube vencer. Alves voltou ao time e fez o gol da vitória, aos 32. Belo lance de Caicedo quando o Grêmio estava afobado e de novo aberto. Confiante demais na bela vantagem obtida no Equador.
Muito mais coisa não fez o Barcelona em pálida partida gremista. Time equatoriano que sabe jogar melhor fora do que dentro. Como venceu Botafogo, Santos e Grêmio no Brasil, e eliminou nos pênaltis o Palmeiras.
Mas não passou. Pela quinta vez chega o Grêmio numa decisão de Libertadores. Na final que se apostava em Palmeiras, Flamengo, Atlético Mineiro e Santos. E, talvez, no Grêmio. Era o meu palpite. Foi o de muitos.
A realidade é outra. É Grêmio – que nunca é surpresa. Será o Lanús, esse sim inusitado, e depois de espetacular virada sobre o River Plate que adora perder jogos ganhos (se é que eles existem nessa América de surpresas).
Agora é hora de revirar de novo o Grêmio. E apostar que Jael pode virar Jardel.
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