Drone a quem doer
A espionagem no futebol, no meio profissional, no jornalismo e na vida é anterior ao ser desumano.
O que os drones têm feito é a materialização dos desejos de James Bond compráveis em free-shops. Uma lástima que autoridades permitam que qualquer pessoa possa bisbilhotar qualquer um ou mesmo fazer um vídeo legalzinho pro YouTube.
Não preciso dizer que incidentes em aeroportos com invasão de espaço aéreo já passaram da hora de serem regulamentados e/ou coibidos. Em nome da sua segurança, na nossa privacidade e o que mais você quiser. Menos os fabricantes e negociantes de drones.
Mas o assunto aqui é o suposto drone que estaria sendo usado por uma suposta espionagem que estaria supostamente auxiliando a preparação do Grêmio em toda temporada. Trabalho sério de reportagem de mais de cinco meses da jornalista Gabriela Moreira, da ESPN.
Claro que o Grêmio nega. Evidente que o jornalista flagrado operando um drone próximo ao CT do Lanús na sexta-feira não se identificou como um prestador de serviço do clube. Não é assim que funciona. Ainda que seja modalidade nova nesse tipo de atividade.
Se comprovada a espionagem, e é verossímil que seja real, será apenas um novo capítulo mais moderno de algo que acontece desde que a bola é redonda e as boladas, ainda mais infladas.
Não é legal. Em todos os níveis. Mas é real. Merece a condenação geral.
O que não tira os méritos da campanha tricolor em 2017. O que não tira a capacidade do elenco e da comissão técnica e da força da camisa do Grêmio. Muito menos minimiza o excepcional trabalho de análise de desempenho e inteligência do departamento tricolor tocado pro Eduardo Cecconi.
Não foi pelo drone e pelas supostas demais informações obtidas contra os rivais que o Grêmio chegou lá mais uma vez. Mas se espera que, caso comprovado, nenhum outro clube faça o mesmo.
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