Só valeu por 30 minutos. Flamengo 1 x 1 Independiente de Santa Fé
ESCREVE GUSTAVO ROMAN
O início de jogo do Flamengo foi muito bom. Postado no 4-1-4-1, o Rubro-Negro conseguia sair da forte marcação colombiana com muita movimentação. Diego, aparecendo mais na área, achava espaços nas costas do volante adversário. Criou quatro chances. E abriu o placar logo aos sete minutos, em uma das muitas falhas da defesa do Santa Fé nas bolas altas. Diego cobrou escanteio pela esquerda. O goleiro Zapata saiu mal. Henrique Dourado se antecipou e marcou de cabeça.
E ficou por aí. O time diminuiu o ritmo. A movimentação deixou de existir. Diego e Paquetá passaram a prender demais a bola. Ela que maltratava a canela de Dourado, que não segurava a redonda no campo de ataque. Everton Ribeiro mais uma vez não esteve bem. Vinícius Júnior, o novo titular com a venda de Everton para o São Paulo, estava muito bem marcado.
Aos 31, Diego errou. E o que deveria ser um contra-ataque do Fla se tornou no gol de empate colombiano. Plata usou sua velocidade para passar de passagem por uma defesa lenta e que saía de sua área. E rolou para Morelo, o artilheiro da Libertadores ate aqui, deixar tudo igual.
Os donos da casa sentiram o baque. Confundiram velocidade com pressa. Eles se afobaram na maioria dos lances. Barbieri tentou dar mais movimentação ao ataque ao tirar Dourado e Everton Ribeiro para as entradas de Lincoln e William Arão. Mais tarde, sacou Vinícius Júnior e apostou em Geuvânio, passando Paquetá para a esquerda.
Não adiantou. O Flamengo só assustou na bola aérea. Esteve para desempatar aos 36 e aos 37 (por duas vezes) em lances que a zaga salvou em cima da linha fatal. Para completar, aos 42 Paquetá achou Diego. O meia poderia ter passado para Lincoln, que estava livre. Preferiu a finalização. Zapata dessa vez foi bem e salvou com os pés.
No fim, o empate acabou sendo um resultado ruim para os cariocas. O Flamengo agora terá que buscar fora de casa os pontos que vem deixando escapar dentro. Capacidade para isso o time tem. Resta saber se o passado de insucessos não voltará para assombrar a equipe.
ESCREVEU GUSTAVO ROMAN
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