Amor à camisa
KIEV – Do Iniesta deixando o Barcelona de toda a vida escrevi outro dia. Do Buffon fazendo o mesmo depois de 17 anos de Juventus escrevi ontem.
E só queria dizer a vocês que viram uma vida toda de Giggs à disposição do Manchester United e, mais ainda, do Totti que foi Roma desde o Império (mesmo com o risco de saque dos bárbaros que invadiam o clube com propostas tentadoras), que, SIM, ainda existe amor à camisa.
Nunca houve um goleiro como Buffon. Poucos foram tão bem, úteis e vencedores quanto Giggs. A Roma não achará ninguém maior que Totti. Iniesta só não foi o maior do Barcelona porque ele fez Messi ainda mais universal.
E todos esses a gente viu em pouco mais dos últimos 25 anos, período em que a Inglaterra reinventou o futebol e, consequentemente, o negócio que gira em torno dele. Época em que não se impede mais o valor que se paga por um Neymar – que vale o que foi pago, muito mais do que zagueiros que custam mais de 70 milhões de euros.
Ainda tem gente que se importa com um clube. Pé-de-obra que não se exporta.
Somos privilegiados. Só não podemos dizer que não veremos mais gente assim. Ainda tem quem joga isso tudo e joga tudo isso por uma camisa.
Obrigado e parabéns aos envolvidos que inspiram o tanto que suspiraram.
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