Yakisoba pro Hazard. Bélgica 3 x 2 Japão
A bela geração belga segue viva mesmo depois do grande susto. Vem ainda mais forte para encarar o Brasil ou quem chegar. Ninguém criou tantas chances de gol na Copa – ainda que contra rivais discutíveis. Ainda que contra um Japão irreconhecível de tão competitivo que foi.
1º TEMPO – Arrastado pela falta de dinâmica e movimentação da ótima Bélgica, tanto quanto a boa marcação japonesa. Time que não ficou fechado como a Rússia e soube acossar a meta de Courtois além dos 10 minutos iniciais de pressão. De Bruyne mais uma vez discreto e distante de Hazard e Mertens, e alas pouco inspirados em um primeiro tempo de muitas bolas levantadas e poucas delas vencidas por Lukaku
2º TEMPO – Com 6min já estava 2 a 0 Japão. E poderia ter sido 1 a 1 se uma bola não explodisse no travessão do fraco goleiro japonês. Um contragolpe e uma falha de Verthongen deram no gol de Haraguchi. Um chute de longe de Inui que pouco tentou a Bélgica deu no belo segundo gol japonês. Só aos 16 o ótimo banco entrou em campo. E o treinador Martínez acabou sendo muito feliz. Fellaini empataria aos 28 depois de um gol lotérico de Verthongen. Não é preciso dizer que o cabeludo meiocampista bela fez de cabeça e enlouqueceu de vez a partida. O Japão voltou a atacar. Quase marcou em bela cobrança de Honda, aos 48. Mas no contragolpe armado depois do escanteio, Chadli virou espetacularmente para o melhor time que não foi tão melhor como se esperava contra um Japão que foi muito melhor do que é.
CHANCES DE GOL – BÉLGICA 5 x 3 primeiro tempo; BÉLGICA 11 X 8 segundo tempo. TOTAL: BÉLGICA 16 X 11
O LANCE – Lukaku subindo sozinho e cabeceando para fora, aos 18 do segundo tempo, quando estava 2 x 0 Japão. Parecia que não era dia dele e deles. Mas era assim mesmo.
O CARA – Chadli. Entrou para fazer o que Carrasco bem fez nos dois primeiros jogos e não na primeira etapa. Fez o gol da virada e bons lances desde que entrou, aos 16 do segundo tempo.
TÁTICA – Bélgica no usual 3-1-3-3. Sem a bola, 5-3-2, com Lukaku e Hazard à frente, Witsel na cabeça da área, Mertens e De Bruyne como interiores, Meunier e Carrasco voltando como laterais. Japão no 4-2-3-1, com Kagawa se aproximando de Osako.
NOTAS DO JOGO – BÉLGICA 7 X 6 JAPÃO – JOGO NOTA 8
O CHUTE INICIAL – BÉLGICA 4 X 1 (palpite do bolão)
NO FRIGIR DAS BOLAS – Japão deve ter feito a melhor partida de sua história. Entrega e disciplina notáveis. Ponto final. Passou o melhor time que passou susto enorme que deve servir de lição para a dureza das quartas contra o Brasil. Duelo aberto como o emocionante segundo tempo.
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