Fica em casa, Rússia 1 x 1 Croácia. (3 x 4 pênaltis)
Cherchesov só jogou uma partida nas duas Copas em que foi convocado como goleiro. Foi na despedida de 1994. A já eliminada Rússia enfrentou a também desclassificada República de Camarões. Baleada e alterada, em crise com dirigentes, a seleção africana levou 5 gols de Salenko. Recorde em Copas. E Cherchesov também entrou para os anais ao levar o único gol camaronês. De Roger Milla. Aos 42 anos e 39 dias, até hoje ele é o atleta mais velho a marcar um gol em Copas. Mesmo que no 6 x 1 para a Rússia.
No banco de reservas treinando a limitada seleção russa, ele foi além. Fez um time fraco criar 8 chances e marcar 5 gols na modestíssima Arábia Saudita. Fez o suficiente para vencer o Egito de Salah. E nada fez para apanhar feio do Uruguai por 3 a 0.
Nas oitavas, contra a favorita Espanha, Cherchesov fez história plantando sua equipe na área em um 5-4-1-0, com ninguém no ataque. Ganhou nos pênaltis. Contra a Croácia, nas quartas, a ideia era manter a decisão para novos pênaltis. Os russos conseguiram. Mas se abrindo mais para o jogo contra a ótima Croácia.
Assim conseguindo abrir o placar, aos 30, em mais um belo gol de Cheryshev. O que era reserva e virou um dos melhores da Copa. Quando a Croácia acordoou e num lance bem trabalhado pelo incansável Mandzukic, Kramaric empatou, aos 39.
Na segunda etapa, a Croácia que é mais time e já era melhor, criou mais oportunidades. Também pela dinâmica de um time sem volantes, com meias e atacantes que se movimentam e fazem várias funções. Mas desgastados também pela prorrogação da rodada anterior. E sem forças para evitar outra.
Tudo o que queria a Rússia e foi castigada com o gol de Vida, de cabeça, aos 10. Então saiu para o ataque na segunda etapa do tempo extra e empatou com o brasileiro Mário Fernandes, também de cabeça, aos 9.
Pênaltis óbvios e esperados. Bem defendido o primeiro por Subasic, em cavadinha bizarra de Smolov. Kovacic erraria o segundo croata. Ou melhor: Akinfeev defendeu muito bem no canto. Para, na sequência, Mário Fernandes bater um tiro de meta para fora e encaminhar a merecida eliminação russa.
Cherchesov fez história. Mais do que isso seria impossível. Como também parecia que um país com apenas 4,2 milhões de habitantes não conseguiria repetir o feito de 1998. E pode ir além.
Grande Croácia.
CHANCES DE GOL – CROÁCIA 5 x 3, primeiro tempo. CROÁCIA 3 x 2. PRORROGAÇÃO, Rússia 3 x 1. TOTAL – CROÁCIA 9 x 6.
NOTAS DO JOGO – Croácia 6 x 5 Rússia. NOTA DO JOGO. 5
TÁTICAS – Rússia no 4-2-3-1, mas marcando mais à frente do que contra a Espanha. Croácia começou no 4-2-3-1 usual, com dois volantes que são meias, um atacante recuado pela direita, outro que é meia e joga pelos lados, um atacante atrás de outro. Aos 17 da segunda etapa, quando entrou Brozovic, o time ficou no 4-3-3 como se vê abaixo.
Aos 33, saindo Dzyuba para a entrada do volante Gazinski, a Rússia se trancou no 4-3-2-1. E assim ficou até o fim. Ainda que um pouco mais ofensiva com a entrada de Dzagoev no final.
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