Manu Ginóbili
Essa bola que Manu Ginóbili esticou seu 1m98 para tentar recuperá-la como se estivesse na sua Bahía Blanca natal é a imagem que me fica mais do que aqueles dribles no meio das pernas como se jogasse futebol. Aqueles caños de um craque que sempre saía pela esquerda. Mas saía até hoje sair da quadra, aos 41. Como tetra da NBA pelo San Antonio Spurs. Campeão olímpico pela Argentina em 2004. Campeão da Euroliga. Só ele e Bill Bradley têm tudo isso.
Mas ele tinha algo mais além da técnica e ousadia. Tinha essa vontade de se atirar e se estirar e tirar de todos os cantos e caños. Ele aliava raça à habilidade de voar como se rastejasse para não ser visto. Esporava em San Antonio e a Argentina se escorava nele para ganhar como ele. Do jeito que desse. Desde que desse.
Como Ginóbili. Um cara que aprendeu que o craque precisa tirar o foco dele e precisa estar bem com o time para todos renderem mais. Um cara que aprendeu que qualquer equipe precisa ter um líder para saber o que time precisa, qual a ideia do treinador, e o que o cara como ele pode fazer pra equipe melhorar.
Esse cara é Ginóbili. Um monstro que não parecia um super-herói como outros craques como ele. Por isso foi maior do que muitos deles.
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