Tosco apito. Corinthians 1 x 1 São Paulo.
Meu palpite por tudo que não jogava o Corinthians e por tudo que deixara de jogar o São Paulo no returno do BR-18 era empate sem gols e sem futebol. Errei feio. Teve jogo, teve a melhor exibição corintiana no campeonato, e teve gols (e deveria ter mais do que um pra cada lado). Porque teve um árbitro promissor que foi muito pior do que o Majestoso.
Raphael Toski Marques é Fifa. É bom. Mas foi muito mal. Quase tanto quanto o São Paulo que começou mal e só não terminou pior o clássico porque teve sorte. Ainda que perdendo mais uma chance de enfim vencer em Itaquera, na sua nona vez. E com um a mais na segunda etapa, depois da justa expulsão de Araos.
O Corinthians era melhor no primeiro tempo. Mais incisivo e intenso. Lembrando o colosso que é – mas não foi – no BR-18. Criando chances. Abrindo o placar com Danilo contra o confuso e amuado São Paulo de bola longa e mais nada. Placar "aberto" aos 34, com o sempre decisivo Danilo. Jean pegou a bola – mas dentro do gol. O assistente adicional Leonardo Zanon não viu a bola que de fato entrou. Pela TV, de primeira, difícil precisar. É possível compreender a falha humana. Mas são tantas que fogem à compreensão.
Aos 43, Bruno Alves atropelou Romero. Pênalti. Fora da área, falta fácil de ser marcada. Dentro, mancada da arbitragem. Claro que é lance discutível. Como a bola no braço de Arboleda na segunda etapa que eu jamais marcaria pênalti. Mas também se pode discutir. A regra é interpretativa – embora apedeutas de todos os níveis adorem lances como esse e "prensadas da defesa" para apitar como peladas.
Indiscutível é que ao menos um amarelo (para não dizer vermelho) merecia Thiaguinho na falta que fez em Jucilei. E passou batido pela arbitragem mais perdida que Aguirre. Até melhorou a ideia são-paulina com Everton no lugar de Anderson Martins para atuar 11 x 10. Mas o Corinthians seguiu mais time com um a menos em campo. E outros 43 mil fora que pareciam milhões a empurrar o time à frente. Tocante manifestação que ajudou Ralf a completar bonito um belo lance ofensivo. 1 a 0, aos 26 minutos.
Muito merecido pela luta, bom jogo e pelos erros que castigaram o Timão até o empate tricolor, em raro lance bem trabalhado. Não por acaso com Nenê presente. Por mais que tenha caído de produção (e ainda assim menos do que Diego Souza), não pode ficar fora desse time. Brenner empatou no carrinho, aos 35, em raro lance de disposição de um São Paulo pouco confortável em campo. Parecia mais fora de órbita do que a arbitragem.
No frigir das bolas, o Corinthians saiu maior do que entrou na tabela e no ânimo. O São Paulo só pode celebrar não ter perdido um clássico que não mereceu melhor sorte.
Os cartolas do Corinthians só podem se remoer por votarem contra o VAR. E os do São Paulo desta vez tiveram razão em se abster da votação na CBF.
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