Furacão é o Athletico
Da sua paixão, da sua casa, do seu nome, da sua torcida, do seu ídolo, das suas cores e credos, símbolos e semelhanças, quem entende, sente e responde é o torcedor.
Quem tem a primeira e a última palavra é o torcedor.
De fora, achei lindo o novo escudo do clube desenvolvido pela Oz de Giovanni Vanucchi. Branding do Furacão com os 4 ventos simbolizando inovação, rebeldia, entusiasmo e ambição têm tudo a ver com a proposta e as práticas do clube, além da alusão distante à letra F e à bandeira do Paraná.
Lindíssima a nova camisa número um.
Parece anos 90? No melhor sentido. Parece o Ibis ou a Honda? Não tem como fugir de parecer com alguém ou com algo. E parece mesmo com tudo que tem feito e desfeito o clube. Pro bem e pro mal. Pra pretensão ou pra projeção. E nenhum outro fez algo nem perto parecido. Mesmo os 12 grandes.
Voltar o H ao Atlético não é inventar história. É contá-la. Respeitando-a.
Não será uma letra que irá diferenciá-lo do Galo. Mas vai acabar ajudando no processo que começou há mais de 20 anos. E tem dado frutos e títulos.
Eu não apostaria no Mundial em 2024. Nem o Real Madrid faria algo parecido. Mas a tentativa de sacudir o mundo como se fosse um Furacão é louvável. Desde que os pés permaneçam no chão, e a cabeça, no lugar. Afinal, se em 1995 eu e o mundo do futebol imaginássemos tudo que foi feito fora e dentro de campo no clube, e também desfeito pelo próprio Petraglia, diriam que éramos mais loucos do que ele. Mais pretensiosos do que ele. Mesmo assumindo a metáfora, essa conta vai ser cobrada. Mas é o preço que se paga pelo investimento. Vale.
A Juventus mudou tudo para continuar a mesma. O Athletico mudou muito para ser diferente. Como se tudo mudasse mesmo depois de uma tempestade.
Está valendo. Futebol implica risco. Jogo, mais ainda. E como o próprio clube assume, ou o seu dirigente único em todos os sentidos, "falem o que quiser da gente".
E todos estão.
PS: veja o video completo do lançamento da nova marca. Lá pelos 54min30s, portas abertas para o público ver o novo escudo, camisas, mascotes. Filmadas as pessoas se emocionando ou não com a exposição.
Uma Experience interessante até que se ouve em off, com aquela voz carregada de sotaque paranaense, engraçadíssima.
– Vendo Chevette 74! (Aproveitar pra fazer propaganda…)
Nada mais futebol. Nada que simbolize melhor os obstáculos que o futebol brasileiro precisa mais do que superar: compreender.
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