Ainda é pouco. Palmeiras 0 x 0 Santos.
Palmeiras x Santos não é clássico da saudade porque só vive de passado quem tem a história que têm. Mas no sábado de chuva deu saudades de outros tantos clássicos depois de um péssimo primeiro tempo.
Felipão trocou mais uma vez a equipe. Manteve o 4-2-3-1. Com Moisés na de Bruno Henrique, Thiago Santos na cabeça da área cumprindo bem o seu papel, Raphael Veiga tentando substituir mas emulando no que não deve Lucas Lima, Felipe Pires (ou Carlos Eduardo) aberto pela direita e, mais uma vez jogue quem não jogue, o desempenho é ruim. O custo-malefício segue péssimo como foi a primeira etapa no time de melhor ataque x a melhor defesa. Ou como foi mais uma vez o lance crível perdido por Borja, que vai desmoralizando a expressão gol inacreditável.
Sampaoli não tinha para começo de papo o inefável artilheiro Jean Mota, além dos poupados Victor Ferraz e Sánchez pra começo de jogo. Manteve o 3-4-3 com a bola, o 4-3-3 sem, e o grande líder com um jogo irreconhecível como a camisa dourada que não se consegue reconhecer nem mesmo a cor. Ainda que Jean Lucas tenha mostrado qualidade dando fluência pela direita, com Pituca discreto na primeira parte.
O duelo inglório foi personificado na disputa hercúlea entre Copete x Felipe Pires para ver quem pisava mais na bola. Ou pior. Nem a encontrava.
O segundo tempo foi melhor. Ou menos pior. O Palmeiras tentando atacar mais e podendo fazer mais se Dudu trocasse de lado. O Santos trocando mais passes. Mas sem objetividade e velocidade. Ainda assim sem profundidade. Criou apenas duas chances. E pode reclamar de uma mão na bola de Gómez que eu teria marcado pênalti, e outro lance discutível de Victor Luís em Jean Mota. O artilheiro que entrou e qualificou o time como faria Sánchez depois. E mais ainda Ricardo Goulart no Palmeiras, compensando a atuação ruim na etapa inicial, e melhor até o final, quando o campeão brasileiro criou 11 chances e não fez. Por méritos de Everson. E pela fase técnica que não é boa. Mas que não merecia a vaia final pela partida que melhorou. Ainda que longe do melhor Palmeiras possível. Diferente de um Santos que segue melhor do que a encomenda para o pouco tempo de casa de Sampaoli.
BOTA-TEIMA – Além dos lances já comentados, o árbitro não viu o tapa de Gustavo Henrique em Moisés que poderia ter sido expulso.
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