Tem jogo. Só não sei quando.
Neste país que não tem e não pode ter dono, mas precisa ser domesticado, mais provável que os que foram mortos pelos que depois se mataram talvez não viriam a ser conhecidos quando partissem quando Deus os chamasse, não quando convocados pelo diabo nesta quarta dos infernos.
(Se você não acredita em Deus, não me xingue. Eu cada vez mais duvido, e também cada vez mais dos homens de Deus, de bem, e acima de todos e de tudo).
Mais provável que os mortos de Suzano não virassem profissionais conhecidos. Mas talvez fossem o que é mais preciso: pessoas reconhecidas. Pelo esforço, talento, estudo, sabedoria, decência, respeito, bondade, ética. Na comunidade onde vivem, não na digital que vive de assassinar reputações.
O Brasil e este mundo agora contam mais números que nomes. Quantos cliques, likes, posts, outras bostas. Quanto se compartilha mais do que o que se compartilha. Quanto mais virtual "melhor". Não maior. Quanto menos real, menos próximo, mais "longe" se chega.
No nosso mundinho da bola, precisamos educar para jogar e não julgar, para ganhar e perder. Ou até empatar. A base do Schalke 04 é das melhores do mundo. Neuer, Ozil, Draxler, Sané entres eles. Tem dinheiro e campos pra treinar. Um dos técnicos da base do clube alemão tem um irmão que treina time sub-20 que só tem 18 jogadores e um campinho. Ele fala pros seus meninos dele e do Schalke 04 que é mais provável que na vida eles joguem – se jogarem – no clube do irmão. Não no Manchester United.
No Brasil, mais provável no infrafuturo do país ultrapassado é que estaremos prostrados como agora. Massacrados pelo que não fizermos ou deixarmos que façam do que tentando fazer o nosso melhor.
(E, se tudo der mais sorte do que certo, faremos na Europa, não neste faroeste caboclo. Bang-banho de sangue. Big Ban que no princípio e no fim é uma bola de fogo).
Mesmo palmeirense, costumo ser otimista. Mas não é o que estamos fazendo à minha esquerda e à sua direita que vai resolver. Militantes, milicianos, milicos, malucos, micos e mitos precisam dar as mãos. Não para o alto. Nem às armas. Pensar que almas perdidas e apenadas ainda podem ser resgatadas salvas.
Mas não sãs nesse mundo doente e com remédio. Mas sem receita.
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