O Brasil não está pronto, mas também não está acabado

O Brasil não apenas não leva virada com Tite no comando. O time não leva gol. Impressionante. Derrota mais contundente foi o primeiro tempo para a Bélgica. Os dois gols deles (um deles nosso, contra de Fernandinho). Depois um festival de chances criadas, perdidas ou defendidas por Courtois, no jogo em que mais oportunidades uma seleção teve na Copa. E depois não teve mais chances pela partida perdida como a chance do hexa.

Esta Copa América não é parâmetro de qualidade. Longe disso. Mas ainda é o torneio a se disputar. Para nao escrever se ganhar de qualquer jeito. Até mesmo

pressionado pela melhor Argentina em meses. Aquele bando de Messi que era uma "mess" (zona) em inglês que virou equipe ordenada no Mineirão. Albiceleste que quase virou história não fossem as traves, Alisson, a arbitragem em lances discutíveis, e essa fase que já dura 26 anos de bolas e equipes raspando as metas.

Não temos nada com isso. Mas parece que o torcedor também não tem nada com a nossa Seleção. Fora a capela do Hino, não existe comunhão entre brasileiros fardados e pachecos enfadados. Mais se zoou a Argentina do que pareceu se torcer pelo Brasil no Mineirão e em outras canchas do Brasil. São chagas de outras chancas também. De chances em outros campos do país que não ganha e também se perde em tretas e tuítes e triplex e tantos tontos e poucos tentos à minha esquerda e à sua direita.

É um pacotão de medidas e mexidas que vão além do futebol. É o Tite que expia pecados dele e dos outros que não espiam e nem respiraram os ares do que está bom. E que claro pode ser melhor. Mas não e clima pra degola dele. O canarinho pode não decolar em céu de brigadeiro. Mas não é mesmo o caso de vir um capitão do mato e sair justiçando o treinador e seu trabalho que é ótimo. Já foi melhor. Passa a impressão de que poderia ser mais interessante.

Mas que merece o respeito que não se dá. A paciência que não se tem.

O Brasil é favorito domingo. Venha quem vier de Chile ou Peru. O maior adversário, com o devido respeito que não temos com nós mesmos, ainda é o Brasil.