O presidente do Brasil
A CBF precisa de Jair Bolsonaro. Ou melhor: do presidente da República. Qualquer que seja o titular do cargo, sempre terá crédito na entidade.
Torneio internacional no país exige a presença do mandatário. Também para entregar medalhas. Ainda mais quando o país-sede é campeão.
Faz parte do jogo e de qualquer jogada. Independente de partido, eleito, ungido, hereditário, golpista, legítimo, democrático, ditador, progressista, conservador.
Já falei na festa do deca a respeito da presença do presidente eleito palmeirense.
O texto talvez mais duro a respeito do tema. E o mais repercutido, também. Leia aqui https://www.google.com/url?sa=i&source=web&cd=&ved=0ahUKEwij9e6dsqbjAhWcG7kGHXcwAFsQzPwBCAM&url=http%3A%2F%2Fnossopalestra.com.br%2Fcarta-ao-presidente-do-brasil-nao-do-brasileirao%2F&psig=AOvVaw2z6gnKRqt8mxu5wpdtWIGe&ust=1562712066030157
Agora é diferente. E ele também se saiu melhor do que em 2018. Amadureceu. Esperou a festa protocolar dos atletas. As fotos oficiais da conquista. As que só tinham os jogadores. A da maioria dos 64 responsáveis pelo merecido título. Não deu volta olímpica. Não quis aparecer com camisa da equipe.
Só então o presidente do Brasil se juntou aos campeões pelo Brasil. Alguns gritos de "mito" de praxe. Sorrisos de todos, até dos eventuais incomodados. Mas tudo democraticamente. Sem partido. Só a alegria do Brasil. De Bolsonaro ou de Haddad. De Lula ou Daciolo.
Tite foi coerente com ele mesmo. Sem afinidade com o presidente que puxou conversa com ele quando recebeu a medalha, cumprimentou protocolarmente quem manda e seguiu em frente. O político também não perdeu o sorriso.
Seguiu o jogo. É assim que se joga.
Bolsonaro jogou como tinha que fazer como presidente e como precisava pelo momento. Escalou ao lado dele Sérgio Moro, outro juiz muito contestado na Copa América. Acenou para a galera que o ovacionou e também vaiou. Como faz parte do jogo. Qualquer um.
Em vez de receber em Brasília os campeões, o presidente aproveitou o gramado para tirar fotos e gravar vídeos. Normalíssimo.
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