Quem foi quem no Brasil na Copa América
O Brasil foi o campeão incontestável da Copa América. Teve tudo de melhor. Até mesmo as melhores decisões de arbitragem.
Mas tem como discutir o desempenho coletivo. Faltou maior aproximação do meio-campo. Alternativas de infiltração e combinação contra rivais fechados.
Faltou Neymar. Sempre.
Mas tem como avaliar em torneio de baixo nível o que cada atleta apresentou.
ALISSON – Sai da competição maior do que já entrou como um dos três melhores goleiros da temporada. O gol que levou de um dos artilheiros do torneio nasceu de um pênalti mal marcado. Foi pouco acionado. E quando a bola chegou, mais uma vez foi muito bem. Nota 8. SOBE.
DANIEL ALVES – Craque do torneio, com gol, assistência, passe para assistência, lindos dribles, aberto como ponta, articulando como meia, dando pouco espaço às costas, e exemplo aos demais. Um menino de 40 títulos na carreira. 8,5. SOBE.
MARQUINHOS – Como todo o sistema defensivo de Tite, muito bem. Sem erros. Boa saída de jogo e sem sustos. Nota 7. NA MESMA.
THIAGO SILVA – Outro grande torneio pela Seleção. Ainda pulverizando a concorrência. Nota 7,5. NA MESMA.
FILIPE LUÍS – Construindo o jogo mais por dentro, deu boa vida à Seleção. Correto no apoio é sempre eficiente na marcação. Nota 6,5. NA MESMA.
CASEMIRO – Depois da mais pálida temporada na Europa, uma Copa América correta, com mais uma suspensão em jogo decisivo por acúmulo de cartões. Nota 6. DESCE.
ARTHUR – Ainda espero mais na Seleção. Precisa se infiltrar mais como fez no segundo gol na decisão. Pela grande categoria pode arriscar mais passes decisivos. Nota 6,5. DESCE.
GABRIEL JESUS – Fora de posição, foi muito bem. O melhor momento pelo Brasil desde 2017. Seminal nos dois jogos decisivos, fez gol de artilheiro, deu passes para gols, driblou como ponta e mais uma vez ajudou na recomposição. Nota 7,5. SOBE
P.COUTINHO – Muito enfiado trombando com Firmino nas primeiras partidas, melhorou com o passar do tempo quando foi atuar mais atrás, próximo de Arthur. Ainda assim longe daquele da Copa. E mais parecido com a pálida temporada pelo Barcelona. NOTA 6. DESCE
EVERTON CEBOLINHA – A melhor revelação da Seleção. Artilheiro do torneio, Man of The March na final, só foi mal contra a Argentina. Os melhores driblas da Seleção. Jogou como se treinasse. NOTA 8. SOBE
FIRMINO – Perdido no início do torneio, deve ter sentido a lesão que o prejudicou no final da temporada. Fez dois gols fáceis para quem tem o talento dele. Mas pode muito mais. NOTA 6. DESCE
EDERSON – Primeira opção a Alisson, nao jogou. NA MESMA.
CÁSSIO – Ganhando espaço como terceiro goleiro. Não jogou. NA MESMA.
FAGNER – Não jogou. Mas foi reserva do craque incomparável do torneio. NA MESMA.
MILITÃO – Poucos minutos. Pode ser zagueiro, lateral e volante. Versátil. Vai ganhar mais milhagem na Seleção. NA MESMA.
MIRANDA – Merecia um título pelo Brasil. NA MESMA.
ALEX SANDRO – Pode lutar por um lugar no grupo. Aporta apoio à lateral. NOTA 6,5. SOBE
FERNANDINHO – Discreto e sem falhas. Lesionado perdeu chances. Não foi tão bem como vai no Manchester City. E não tão mal como não vai em jogos decisivos pela Seleção. Nota 6. NA MESMA.
ALLAN – Vai cavando espaço no grupo. Não comprometeu quando jogou, mas foi pro fogo em função diferente da usual. NOTA 6. NA MESMA.
RICHARLISON – Perdeu a titularidade da equipe, mas entrou bem na final, com a personalidade é responsabilidade de bater o pênalti decisivo. NOTA 5,5. DESCE.
WILLIAN – Chamado pela milhagem de última hora para substituir Neymar, sempre entrou bem na equipe, marcando golaço contra o Peru, e nem sempre jogando na dele. NOTA 6,5. SOBE.
PAQUETÁ – Usado menos do que se esperava. E quase sempre em momentos complicados. Não achou seu lugar no time e em campo. DESCE.
DAVID NERES – Titular que não jogou o tanto que joga pelo Ajax e o que já havia atuado pela Seleção. NOTA 5,5. DESCE.
TITE – Excessivamente cobrado por tudo, teve o bom trabalho recompensado. Não necessariamente reconhecido. NOTA 7. NA MESMA.
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