O ínfimo príncipe
O essencial é invisível ao óleo.
Todo mundo gostaria de passar uma tarde com um príncipe…
Eu, de coração, nem como um príncipe eu gostaria. Sou contra a monarquia. Qualquer uma que não tenha Pelé, o único rei que admiro. Nem o Rei da Empada eu gosto. Sultão do Quibe. Grão-vizir das Esquadrias de Alumínio. Emir da Porra Toda. Dessas realezas todas ainda prefiro a realidade nua e crua. Mais nua e ao ponto pro bem passado.
Não sei foi a educação que tivemos (ou mal tivemos) que nos faz gostar de monarcas da carochinha. Rei Leão é legal. Mas quem se acha leão não é mesmo legal. Até porque se acha e, por tabela, se perde. Vê o resto como hienas ameaçadoras. Ainda que algumas mais sorriem do que rosnem. São hienas, afinal. Não bichos escrotos como aqueles que veem ameaça em tudo.
Enfim, nunca quis ser um príncipe. Não gosto de monarquia. Poder absoluto. Falta de democracia. Apartheid por gênero. Intolerância religiosa. Assassinato de opositores. Algo que principies de anedotas fazem. Ou absolutistas da hora deixam fazer nas terras planas do quem manda sou eu. Obedece quem não tem juízo. Piada de péssimo desgosto.
Não sou mulher para saber o que elas querem. Mas se eu tivesse algum poder, por mandato ou absoluto, não falaria e nem faria um monte de coisa. Para não ser preso ou para prender.
Mas mais do que ter poder que é conferido ou confiscado, o principal para qualquer cidadão é ter pudor.
Algo que não parecemos ter à minha esquerda e à sua direita.
Viva o Rei Pelé do futebol plebeu.
Abaixo a Monarquia das tropas das elites.
O mundinho do futebol só quer a realidade, não a realeza.
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