O São Paulo precisa de mais cor
Pablo Forlan era um nome que eu não queria ver pela frente quando criança. Eu e todos os pontas-esquerdas do Uruguai, Brasil e do mundo nos anos 60-70.
Sabia jogar. Mas gostava mesmo de bater. Sem dó. Felipe Melo é o Dalai Lama comparado ao lateral do São Paulo de 1970 a 1975. Talvez se fosse ele no meu Palmeiras eu tivesse a mesma idolatria que os são-paulinos têm por ele.
É do jogo. Por mais antijogo que ele fizesse. Por mais maldoso que fosse.
Mas Forlan fez dessa camisa do nosso acervo do @foot.memo (mais de 6.500 peças de jogo originais) o que ela está. Desbotada não pelos anos. Mas pelo suor de quem dava o sangue (dele e dos rivais) dentro de campo.
Forlan não é o jogador e alma que o São Paulo tem precisado. Ninguém quer esse sanguinário. Mas é o espírito que tem faltado ao time. Esse sangue que ferve e o fez extrapolar na caçada aos adversários.
Pessoalmente, dizem, Forlan é gentil é cordato. Um amor que não combina com o que fazia. Mas talvez seja esse mesmo amor que tanto precisa o São Paulo dentro e também fora de campo.
Alguém que vista a camisa até desbotar. Alguém que a honre até exagerar.
O São Paulo tem sido esse Tricolor esmaecido por falta dessa fibra e daquele futebol. (Veja essa camisa e o nosso projeto @foot.memo).
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