Jorge Sampaoli, ex-Santos
Jorge Sampaoli chegou na Vila e quase mal estreou por desgastes com a direção que prometeu e não cumpriu. E também pelo jeito inquieto e irritado não só no banco de reservas.
A eliminação prematura na Sul-Americana não ajudou. Mas o ótimo e ofensivo futebol que fez de Jean Mota artilheiro e só parou nos pênaltis na semifinal do SP-19 deu alento a um BR-19 acima da encomenda e da expectativa. Mesmo não tendo desde o início Bruno Henrique e Gabriel Barbosa (destaques absolutos do campeão da América e do Brasil em 2019), e também perdendo Rodrygo no meio da temporada, o Santos honrou seu DNA e a ideia de jogo de Sampaoli.
Ainda que com algumas escolhas equivocadas, outras mexidas incompreensíveis, uma eliminação também prematura na Copa do Brasil, e um ambiente interno nem sempre dos melhores, o trabalho dele foi ótimo.
A continuidade desse desempenho em 2020 passa pela manutenção não só do elenco – complexa pela falta de recursos -, mas também de ideias parecidas. Como a do ex-auxiliar Sebastián Beccace, 38, que treinou o Independiente até outubro. Ou Ariel Holán, 59, antecessor dele em Avellaneda, até junho de 2019.
Dois nomes interessantes. E novos. Holán migrou de hóquei na grama para o futebol apenas em 2003. É treinador principal desde 2015. Começou no mesmo Defensa y Justicia argentino. Onde seria sucedido por Beccacece, que começou a carreira como treinador pra valer em 2016, em temporada fraca na Universidad de Chile, bem melhor no clube argentino, e curta e infeliz agora no Independiente.
Os mais importantes momentos de Beccace foram como auxiliar de… Sampaoli. Nas seleções de Chile na Copa de 2014 e na de 2018, Ma Argentina.
Duas apostas interessantes. Ousadas. Mas de carreiras ainda em fase de consolidação.
Prova de qualidade e inovação na Argentina. Ou falta de qualidade e quantidade no Brasil?
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