Em dezembro de 2019... Liverpool 2 x 1 Monterrey
O Liverpool entrou apenas com Alisson na meta (e sorte dos Reds que ele foi pro jogo), Robertson na lateral-esquerda, Henderson improvisado na zaga pela esquerda, Milner quebrando o galho na lateral-direita, e Salah na dele.
Só.
Só quatro titulares absolutos. Um deles fora de posição.
Descanso? Descaso? Mais a primeira opção. Mais lógica.
Matip e Lovren estavam lesionados. Van Dijk era melhor mesmo que não jogasse por ter se sentido mal antes do jogo. Fabinho só volta em 2020. Wijnaldum ainda se recupera.
O Monterrey é bom time. Tem bons jogadores (9 deles atuam em selecoes sul-americanas). Jogou bem. Mas com 11 minutos já dava a lógica. Keita recebeu lindo passe de Salah e fez 1 a 0. O time mexicano respondeu explorando bolas às costas da adiantada linha inglesa. E empatou aos 13, com Funes Mori, em bobeada do sistema defensivo.
Alisson evitou pelo menos outros dois, até o Liverpool começar a se achar. E cansar o Monterrey.
Keita começou a pisar mais na área com o espaço cedido por Origi que abriu bastante. Na segunda etapa, o time mexicano aguentou o tranco. Chegou algumas vezes bem defendidas por Alisson. Até que aos 22 Klopp passou a chamar a cavalaria. Mané veio a campo no lugar do improdutivo Shaqiri. Mas o meio sentia a ausência de Wyinaldum e a presença de Ox-Chamberlain que ficou muito tempo fora de jogo.
Quando ele encontrou Milner, Origi perdeu um daqueles gols que ele achou na fase decisiva da Champions. Na sequência veio Alexander-Arnold para mostrar que o Liverpool não estava para brincadeira. Pode não ser a prioridade. E não é mesmo. Mas quer o mundo que ainda não conquistou nas três vezes que tentou (fora mais duas que desistiu de disputar).
Aos 39 veio Firmino. Outro que deveria ter chegado antes para evitar a prorrogação que ajudaria demais o Flamengo pelo evidente desgaste físico menor no torneio com 30 minutos a mais de bola rolando, e um dia a menos de descanso para o campeão europeu.
Bastou. Aos 45, Salah fez o salseiro pela direita e rolou para o excelente Alexander-Arnold passar com categoria para Firmino ser o que é na Europa e não no Brasil de Tite.
Aquilo que o Liverpool não foi na semifinal. Mas que pode ser na grande decisão que promete ser a mais equilibrada dos últimos anos.
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